Desloquei-me hoje até Várzea (Viseu) para na companhia do Francisco, Cardoso e Figueiredo, realizar a “Rota da Ribeira da Várzea”.
Confesso que não tinha grandes expectativas neste percurso quando o iniciei junto à Igreja de Nossa Senhora de Lurdes e percorremos os primeiros metros do percurso.
Passámos pela Capela de São Francisco e depois saímos da povoação em direção ao Rio Vouga. E foi junto ao rio, nas poldras que permitiam a travessia do mesmo, que o percurso começou a revelar a sua beleza. Depois, por trilhos campestres, chegámos à Ribeira da Várzea.
E foi junto a essa ribeira que grande do percurso se desenrolou, com momentos de grande beleza. Muita água a correr e muitos moinhos nas margens da ribeira. Pelo caminho a passagem sobre o curso de água em pontes de madeira e pontões em pedra foi-se sucedendo.
A chegada à albufeira da Várzea de Calde é também um belo momento. As águas da albufeira enchem o horizonte a perder de vista.
Regressámos depois a Várzea onde ainda pudemos visitar uma lagareta do séc. XII, vários espigueiros e eiras até chegarmos à Igreja, local onde terminámos a caminhada.
Um percurso que acabou por se tornar uma boa surpresa pela beleza, em especial, na Ribeira da Várzea.
Alberto Calé