Hoje, na companhia do Francisco e do Cardoso fui até Touro, uma freguesia de Vila Nova de Paiva, no distrito de Viseu.

A manhã estava fria, mas ensolarada, quando iniciámos o percurso junto à Igreja Matriz local. A ideia era percorrer primeiro a “Rota do Touro” e depois a “Rota do Caldeirão” e, assim o fizemos.

Iniciámos o percurso pela margem direita do Rio Côvo, por trilhos com alguma beleza, onde a geada marcava presença cobrindo as ervas de branco. O rio corria tranquilo mas um pouco afastado do trilho, o que foi uma pena. É sempre mais bonito quando se caminha junto aos leitos dos rios.

Nesta fase o percurso coincide em ambas as rotas. Depois, quando se separaram, nós seguimos a “Rota do Touro”. Umas centenas de metros depois decidimos abandonar o trilho para podermos visitar a Cascata da Água d’Alte. Para lá chegarmos e podermos observar a cascata tivemos que percorrer cerca de 2 quilómetros sem marcação e depois, caminhar outros tantos para regressar ao percurso marcado.

Seguimos então até às Cortes, um local com cerca de 30 habitações em pedra, em ruínas, onde em tempos se guardava o gado. Atravessadas as Cortes seguimos até Touro onde iniciámos a “Rota do Caldeirão”. Desta vez seguimos a margem esquerda do Rio Côvo. Infelizmente, mais uma vez, o trilho segue algo afastado do rio.

Ao atravessar o rio, no local denominado de Caldeirão, pudemos então observar as águas que caiam num pequeno açude e depois uma pequena cascata a que se acede por um passadiço. Nas proximidades um moinho e algumas levadas de água. É sem dúvida o local de maior beleza de todo o percurso.

Regressámos depois a Touro pela margem direita do rio, por onde já tínhamos passado no primeiro percurso, se bem que em sentido contrário.

É um percurso com alguns pontos de interesse mas, quanto a mim, bem longe dos percursos que percorremos recentemente.

Alberto Calé

 

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