Serra da Freita – Na Vereda do Pastor

Ficha Técnica

 
 

A nossa proposta é começar o passeio no lugar do Côvo, atravessando a povoação na direcção de Agualva.

O trilho inicial é descendente mas, pouco tempo depois, começa a subir ligeiramente. Deve-se manter sempre o trilho ascendente até este fazer uma ligeira curva à esquerda seguido de uma pequena descida, em curva à direita.

Deve seguir-se em frente tendo como referência uma torre de alta tensão. Passa-se um pouco à direita desta, encontrando um caminho que desce para a esquerda passando por trás da referida torre, a uma cota inferior.

Sai-se para um trilho de pé posto, descendente e com muita pedra, que surge do lado direito em direcção ao vale.

Essencialmente, o trilho é uma espécie de linha de água com cascalho.

Serra da Freita

No Côvo (2010)

Atravessa-se uma linha de água por um pequeno pontão composto por várias lajes. A partir daqui, o caminho é mais evidente e decorre, na fase inicial, junto ao vale, afastando-se, depois, para a esquerda, na direcção da povoação de Agualva.

Já na estrada a direcção a tomar é a da povoação, na qual nem se chega a entrar.

Antes de entrar na aldeia sai-se à direita.

Segue-se sempre junto a um muro que se encontra do nosso lado direito.

Poucas dezenas de metros mais à frente surge ao fundo, como por magia, a aldeia da Lomba. Uma bela vista para a povoação com uma excelente paisagem em redor.

Serra da Freita

A Lomba ao longe (2011)

A descida é irregular e devido a um incêndio as marcas desapareceram e o trilho encontra-se cheio de madeira e obstáculos. Procura-se chegar à estrada que leva à povoação.

Na estrada vira-se à direita e, caminhando por ela, chega-se à aldeia da Lomba. Na entrada da Lomba pode-se usufruir do café da aldeia para se refrescar com umas bebidas fresquinhas e, eventualmente, adquirir algum tipo de alimentação. Esta aldeia merece uma boa visita. A ida até à Igreja é aconselhável, podendo-se observar, nas suas redondezas, mais de uma dúzia de espigueiros. Pelo caminho podem-se apreciar diversas casas de xisto e os aspectos rurais bem vincados nesta povoação.

A partir daqui entra-se na variante, identificada como 3.1, que desce acentuadamente até a uma antiga e abandonada povoação de nome Porqueiras. Junto a esta um bonita cascata que recebeu o nome da antiga povoação. Depois regressa-se ao caminho anterior para continuar a descer acentuadamente até ao que foi uma povoação. Das Berlengas, nome dessa povoação, já pouco se consegue ver. Apenas muros e uma ou outra ruína de casas.

Serra da Freita

Na Lomba (2010)

O regresso à Lomba é longo e bastante penoso, subindo por velhos degraus, entre muros, acompanhando uma linha de água. Por esse motivo a água e a lama é abundante no percurso. O desnível é bastante acentuado tornando este troço do percurso muito exigente fisicamente. Termina perto da igreja da Lomba.

Aí inicia-se a longa subida ao Côvo. Sobe-se até à estrada e daí sempre a subir em direcção à escola. Nesse ponto a subida acalma para logo continuar mais suave por um trilho marcado pelas águas que por lá devem correr no Inverno. Quando o mesmo se desvia para a esquerda deve-se encostar ao muro, situado do lado direito, iniciando a subida da encosta.

Afastamo-nos, assim, do caminho que percorríamos subindo acentuadamente a encosta em ziguezague.

Ao chegar ao topo volta-se à esquerda, subindo em direcção ao Côvo.

Sobe-se pela cumeada, evitando descer ou subir em demasia.

Serra da Freita

Nas Porqueiras (2019)

Após atravessar um caminho, que surge a meia encosta, sobe-se por um trilho de pé posto em forte declive e composto de pedra solta (cascalho).

O trilho começa a derivar um pouco à direita, suavizando o declive e a referência passam a ser umas rochas que aparecem mais acima e junto das quais se deve passar. Caminhamos agora em direcção ao vale encaixado junto ao Côvo.

Passa-se junto a esses aglomerados de rochas, já encontrando marcações, e caminha-se até a uma linha de água mais acentuada que será atravessada sobre umas pedras. O caminho vira para a direita no sentido do vale. Pouco tempo depois inverte o sentido e tem-se que subir a encosta com forte pendente, procurando a melhor maneira de o fazer. Aqui a subida é bastante acentuada, mas não muito longa.

Acabada a subida surge um estradão à esquerda o qual se deve seguir.  Esse estradão contorna, em subida, um cabeço e segue até à estrada, e daí até à povoação do Côvo, terminando assim o percurso.

Serra da Freita

Subindo ao Côvo (2010)

CROQUI DO PERCURSO

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DADOS TÉCNICOS

O percurso: Percurso com algum desnível, é apto para realizar apenas a pé. Circular, com 7,5 km de distância, é considerado fisicamente ‘Exigente’;

Cartas militares: Nº 155 e 165;

Duração aproximada: 4 horas e 30 minutos;

Marcações: O trilho segue na íntegra o percurso “PR3 – Na Vereda do Pastor” (Vale de Cambra) e inclui a variante 3.1;

Pontos altos desta actividade: A passagem pelas povoações de Agualva e Lomba onde é possível ver um grande número de espigueiros junto à sua igreja. A descida às povoações abandonadas das Porqueiras com a sua bela cascata e ao antigo povoado das Berlengas. A paisagem na descida para a Lomba e na subida da serra na direcção do Côvo;

Cuidados: Subida muito acentuada das Berlengas à Lomba;

Apoios: Existência de um café na aldeia da Lomba;

Início e fim do percurso: Côvo – Coordenadas GPS: (Latitude: 40.84642785260954 ou 40° 50′ 47″ N) e (Longitude: -8.259358406066895 ou 8° 15′ 34″ W);

GPS: Não.

Folheto (Download):