Decidimos voltar à Serra da Arada para percorrer parte da Rota das Bétulas.

Na companhia do Francisco, Cardoso, Dj e Figueiredo saí de Aveiro em direcção à serra. Já por terras de Arouca juntou-se-nos o Pina Jorge.

Deslocámo-nos até Cabreiros e lá começámos a caminhada. Primeiro, por estrada, fomos até ao Candal onde entrámos no trilho pretendido e iniciámos a longa e íngreme subida da serra.

O trilho é bonito e paisagístico, com uma bela vista sobre o Candal, a Póvoa das Leiras e todas as serranias envolventes.

Depois deste últimos dias de chuva, o trilho em parte lajeado, encontrava-se muito húmido e, por esse motivo, muito escorregadio. Apesar de todos os cuidados as escorregadelas lá iam surgindo, felizmente sem consequências graves. Numa das partes do trilho a água transformou-o numa linha de água, correndo entre as pedras.

Devagarinho, fomos vencendo o desnível até chegarmos ao parque eólico da Fraguinha. Nesse ponto abandonámos a rota seguida para improvisar, fora de trilho, um acesso ao antigo caminho que liga às Minas das Chãs.

A passagem no antigo complexo mineiro fica marcada pelo completo estado de abandono e ruína do mesmo que já se encontra, em grande parte, tapado pela vegetação.

Depois das minas iniciámos a descida acentuada até Cabreiros onde terminámos a actividade.

Um belo dia, em boa companhia, que terminou, como não podia deixar de ser, no Café Portela em Moldes, para mais um convívio gastronómico.

Alberto Calé

 

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