Na companhia do Francisco e do Zé Manel, fui até Marco de Canaveses para caminhar pelas margens do Rio Ovelha.

Iniciámos o percurso em Várzea da Ovelha, junto à sua igreja. Depois de visitarmos e fotografarmos este monumento que ainda apresenta alguns elementos característicos do Românico, começámos a caminhada.

A aproximação ao Rio Ovelha começa a tornar o percurso interessante, com as cores dos matos e arvoredo, o trilho coberto de folhas caídas e o piso escorregadio da elevada humidade que se faz sentir devido, provavelmente, à presença próxima do rio e de outras pequenas linhas de água.

Depois, já na presença das águas do rio, o percurso embeleza. E assim continua enquanto se vai caminhando pela sua margem. O ruído da água a correr, em especial junto a pequenos açudes, ajuda a criar um belo ambiente.

O percurso, algo longo, vai-se tornando mais, ou menos, interessante, consoante se aproxima ou se afasta do rio.

Pelo caminho, para além da beleza do curso de água ou da presença de pequenas ribeiras, salienta-se a passagem na Ponte do Arco, monumento integrado na Rota do Românico no Vale do Tâmega, e junto a umas sepulturas antropomórficas.

Já no final da caminhada a passagem junto a um velho moinho rodeado de açudes foi também um dos momentos altos do percurso.

Um percurso bonito e interessante, em especial, nos momentos em que se caminha pelas margens do Rio Ovelha.

Alberto Calé

 

Galeria Fotográfica: