


Caracterização da GR28
A “GR28 – Por Montes e Vales” é um percurso de Grande Rota (GR) que percorre grande parte do Maciço da Gralheira (Serra da Freita, Serra da Arada e Serra de São Macário), uma pequena parte nas “fraldas” da Serra de Montemuro e os Vales dos rios Paiva e Paivô, nos distritos de Aveiro e Viseu.
O seu itinerário percorre um território de rara beleza, ligando geossítios, aldeias de montanha, vales e cumeadas de onde se desfrutam extraordinárias paisagens dos distritos de Aveiro e Viseu, nos concelhos de Arouca e de São Pedro do Sul.
É também grande a quantidade de património histórico, destacando-se as calçadas romanas, os monumentos megalíticos, um vasto património religioso e as ruínas de várias minas de extracção de minério.
Do património natural realçam-se rios, cascatas e fenómenos geológicos únicos.
Com o objectivo de ultrapassar as dificuldades logísticas que um percurso com estas características apresenta na sua realização por etapas, cerca de 90 quilómetros de extensão em terreno de montanha, com acesso rodoviário por vezes difícil ou limitado, decidimos tentar fazer com que cada etapa linear se transformasse em etapa circular.
Para isso, recorreu-se a outros trilhos e/ou outras passagens para regressar ao ponto inicial.
Pelas razões apontadas o “nosso” percurso abrange muitos mais quilómetros (cerca de 136 Km), percorre muitos mais trilhos e engloba muito mais património do que o percurso marcado e identificado como “GR28 – Por Montes e Vales” (Arouca).
Assim, é com base nas actividades realizadas neste percurso que apresentamos nestas páginas a “nossa” versão da GR28.
O TERRENO DE AVENTURA
O MACIÇO DA GRALHEIRA
Serra da Gralheira ou Maciço da Gralheira, são designações atribuídas a um conjunto montanhoso acidentado e situado no distrito de Viseu. Desta cadeia de montanhas fazem parte a Serra da Freita, a Serra da Arada, a Serra do Arestal e a Serra de São Macário. Este complexo conjunto de elevações encontra-se situado entre o Rio Douro, o Rio Paiva e o Sul do Rio Vouga.
Este sistema montanhoso, muito regular, é inteiramente talhado no granito.
A Noroeste do Maciço desenvolve-se uma área muito diferente formada por uma sucessão de vales profundos e alinhamentos montanhosos, dispostos segundo os rumos hercínicos.
A Sueste da cadeia montanhosa todas as cristas parecem reunidas por uma outra, transversal, formada por uma série de arcos sucessivamente côncavos e convexos em relação ao resto do maciço.
De Nordeste para Sudoeste distinguem-se três ou quatro cristas de orientação rectilínea, separadas por dois vales similarmente com a mesma nítida orientação:
- O vale sinuoso do Paiva;
- A crista, muito aguçada, de Monte Redondo (a 950 metros de altitude) a Pedra-de-Água (a 761 metros de altitude);
- O vale da Ribeira de Covas do Rio, São Pedro do Sul;
- O alinhamento de Drave (a 99l metros de altitude) a Couto Agudo (a 952 metros de altitude);
- O vale da Ribeira de Paivó;
- A linha do alto das Chãs, na Serra da Arada (a 1.119 metros de altitude), o alto da Cabria (a 1.073 metros de altitude), a Cabrita (a 1.067 metros de altitude), separada por um pequeno afluente do Paivô, entre os picos da Arada (a 1.057 metros de altitude) e Chãs (a 1.116 metros de altitude).
A cumeada transversal descreve uma série de arcos que reúnem as diversas cristas. A linha da cadeia montanhosa serve de divisória das águas que correm para o rio Paiva, a Noroeste, e para o Sul, a Sudeste.

Albergaria da Serra
Albergaria da Serra é uma localidade pertencente à União das Freguesias de Cabreiros e Albergaria da Serra, no concelho de Arouca, distrito de Aveiro, região do Norte, sub-região da Área Metropolitana do Porto.
Está situada em plena Serra da Freita, sendo também o local onde se situa a nascente do Rio Caima.
Albergaria da Serra encontra-se atestada através da toponímia, em nomes como "Portela de Anta" e "Anta" e através da existência de uma grande Mamoa com um dólmen principal e outros secundários, que se encontram no referido local de Portela de Anta, o mesmo onde, em 1257, foi colocado um marco divisório do couto de Arouca.
Por esta povoação passava a antiga via romana que seguia de Viseu até ao Porto; era designada, na Idade Média, por estrada e depois por estrada velha e estrada mourisca.
Esta localidade designava-se, no início do século XIII, como "Albergaria de Monte Fuste" e na primeira metade do século XVI ainda ostentava o mesmo topónimo. Por vezes era simplesmente denominada por "Albergaria". Ao longo dos tempos chamou-se "Albergaria da Serra", "Nossa Senhora da Assunção de Albergaria" e mais tarde "Albergaria das Cabras", topónimo que se vulgarizou no início do século XIX e que perdurou até há alguns anos atrás, onde voltou a chamar-se "da Serra". Também apelidada "Albergaria de Roças", por uma parte do Monte Fuste ter pertencido à Comenda de Rossas. O nome "Albergaria" deve-se à existência de uma albergaria naquela zona, fundada pela rainha D. Mafalda e ampliada e protegida por sua neta homónima, a rainha "Santa Mafalda".
A "Frecha da Mizarela", situada na aldeia com o mesmo nome, as "Pedras Parideiras", de Castanheira, a "Portela da Anta", e o filão de quartzo de Cabaços, são alguns dos principais atractivos turísticos da freguesia, para além da sua Igreja Matriz dedicada a Nossa Senhora da Assunção e os locais destinados ao campismo, bastante procurados e frequentados durante todo o ano.
Os habitantes dedicam-se, essencialmente e desde tempos muito remotos, à agricultura e à pastorícia, ocupando-se do pastoreio de ovelhas, cabras e vacas e cultivando algum milho e centeio no Verão.

Alvarenga
Alvarenga é uma localidade pertencente à freguesia homónima de Alvarenga, no concelho de Arouca, distrito de Aveiro, região do Norte, sub-região da Área Metropolitana do Porto.
Está situada a Nordeste da sede do concelho, a vila de Arouca, mais propriamente na margem direita do Rio Paiva e na encosta Leste da Serra de Montemuro.
Esta localidade assistiu ao primeiro período de grande exploração de Volfrâmio que ocorreu no início do séc. XX. Mineral em grande abundância na Serra de Montemuro, grande parte das habitações da povoação e respectivos muros eram construídos com este minério. No final de 1918 houve uma decadência na actividade mineira e, em 1935/36, as Companhias renunciaram à exploração do Volfrâmio em Alvarenga.
Encontravam-se no território de Alvarenga as Minas da Cerdeira, do Pereiro, da Espinheira, do Casal do Moledo, da Travessa e a da Gola.
Banhada pelo Rio Paiva, a freguesia é de uma beleza natural única, excelente para a prática do desporto aventura, (montanhismo, pedestrianismo, rafting, BTT, TT), entre outras actividades lúdicas e ao ar livre.
A nível da gastronomia, esta localidade é muito conhecida pelo famoso bife de Alvarenga, elaborado a partir da carne de bovino da raça arouquesa.

Arouca
Arouca é, actualmente, parte da denominada União das Freguesias de Arouca e Burgo, pertencente ao concelho de Arouca, distrito de Aveiro, região do Norte, sub-região da Área Metropolitana do Porto.
O território Arouquense foi povoado desde tempos remotos, como o comprovam múltiplos vestígios pré-históricos encontrados. Da presença e domínio dos romanos na Península Ibérica, e pelos vestígios arqueológicos encontrados, pensa-se que deve ter sofrido uma romanização tardia, talvez por se encontrar afastada do litoral e das vias de circulação Norte-Sul.
Pela toponímia é atestada a permanência de populações de origem germânica, resultante das chamadas invasões bárbaras.
De períodos mais recentes e durante as incursões muçulmanas, os núcleos habitacionais de Arouca ficaram quase desertos de população cristã, que se refugiou em locais pouco acessíveis ou noutras paragens mais a Norte, donde só terá regressado quando, mais tarde, com os avanços da Reconquista Cristã para Sul, a instabilidade se afastou.
No entanto, a história de Arouca só ganha destaque a partir da fundação e posterior crescimento do seu Mosteiro, sobretudo após o ingresso, na sua comunidade de religiosas, de D. Mafalda, filha do rei D. Sancho I.
O actual concelho de Arouca é o resultado do antigo Couto, da concessão do foral de D. Manuel em 1513, das posteriores reformas administrativas levadas a efeito pelos Liberais em 1836 e de uma última ampliação durante a 1ª República. Em 1836 foi extinto o concelho de Alvarenga e parte das suas freguesias foram integradas no de Arouca: Alvarenga, Espiunca, Canelas e Janarde. Nova Reforma Administrativa extinguiria o concelho de Fermedo e as freguesias de Escariz, Fermedo, São Miguel do Mato e Louredo seriam integradas também no concelho de Arouca. A freguesia de Louredo passou posteriormente para o concelho da Feira.
A implantação da República em 1910, a instauração da Ditadura Salazarista a partir de 1926 e a Revolução de Abril em 1974, para além de raras mexidas na Administração Local, precedidas de alguns conflitos de bastidores, na luta pelo poder, não foram acompanhadas de agitação popular.
Durante a Primeira Guerra Mundial iniciou-se em Arouca a corrida ao Volfrâmio, minério utilizado no fabrico de armas e munições, com vista ao seu endurecimento e maior resistência. Foram estrangeiros quem fez as principais demarcações, que ainda conservavam aquando da Segunda Guerra Mundial, ou as transmitiram a outros, também estrangeiros. Durante a Segunda Guerra Mundial, entre 1939 e 1945, operaram na saga da exploração de volfrâmio em Arouca a Companhia Mineira do Norte de Portugal, em Rio de Frades e a Companhia Portuguesa de Minas, em Regoufe, ambas de capital maioritariamente estrangeiro. Outras pequenas empresas ou empresários individuais exploraram volfrâmio em Alvarenga e em demarcações periféricas das referidas empresas, em Regoufe e Rio de Frades.
A revolta do povo contra o corte das videiras americanas em 1936 e a resistência à polícia que veio confiscar o Volfrâmio de Alvarenga em 1944 e de que resultaram vários feridos e um morto em cada situação, constituem actos pontuais de desespero de um povo pacífico, que emigrou por esse Mundo sempre que o pão escasseou e se viu desamparado pelas autoridades do regime da época.
A agricultura praticada nos vales e terras férteis dos vales e meia encosta, o pastoreio nas serras e a enorme mancha florestal que cobre parte considerável do concelho, constituem desde tempos imemoriais o sustento das gentes.

Cabreiros
Cabreiros é um lugar pertencente à União das Freguesias de Cabreiros e Albergaria da Serra da qual é sede, no concelho de Arouca, distrito de Aveiro, região do Norte, sub-região da Área Metropolitana do Porto. Situa-se em plena Serra da Freita.
Em 1767, Cabreiros possuía 65 habitações e em 1950 subiu para 165 fogos e 918 habitantes, tendo esta subida sido motivada pela procura de volframite e cassiterite, muito abundante nestas paragens.
O principal atractivo deste lugar reside nas minas de Volfrâmio existentes nas proximidades da povoação, nomeadamente as Minas de Rio de Frades e as Minas das Chãs. Durante a Primeira Guerra Mundial, iniciou-se em Arouca a corrida a este minério, utilizado no fabrico de armas e munições, com vista ao seu endurecimento e maior resistência.
Actualmente, residem nesta freguesia cerca de 231 habitantes e têm como principal actividade económica a agricultura.
O património cultural e edificado é composto pela igreja matriz, que serve como sugestão de visita, aconselhando-se a ainda a visita à própria aldeia de traçado tradicional.

Candal
Candal é uma localidade serrana localizada na União das Freguesias de Carvalhais e Candal, concelho de São Pedro do Sul, no Distrito de Viseu, região do Centro, sub-região de Viseu Dão-Lafões.
Antes da integração no âmbito da reforma administrativa nacional, concluída em 2013, Candal foi uma freguesia autónoma.
Fica situada entre as serras da Arada e da Freita numa zona de montanha. Com as leiras em socalcos sobrevive duma agricultura de subsistência.
Póvoa das Leiras e Coelheira são as duas aldeias vizinhas de Candal.
As referências documentais mais precisas sobre este território datam do século Xl. Na época, encontrava-se povoado e organizado em características unidades de exploração agrária "Villas" disseminadas pelas zonas de vale, a coberto das eminências castro-castelejas.
Esta região é duma beleza rara, cheia de montanhas graníticas. O povoamento é disperso, com pequenas aldeias escondidas nas encostas.

Canelas
Canelas é uma povoação pertencente à União das Freguesias de Canelas e Espiunca, sendo Canelas a sede, no concelho de Arouca, distrito de Aveiro, região do Norte, sub-região da Área Metropolitana do Porto.
Considera-se que Canelas possui as maiores trilobites do Mundo. Os vestígios paleontológicos de trilobites encontrados na exploração das lousas são de fósseis de animais marinhos que viveram no mar há cerca de 490 milhões de anos. Estes achados são, pela sua riqueza científica, o fenómeno mais raro desta região do país.
Existem, ainda, vestígios de uma ocupação Romana ao longo do “complexo xisto-Grauváquio” onde exerceram forte actividade mineira, que se comprova pelas inúmeras minas existentes, e que se destinavam à exploração de ouro, destacando-se as minas da “Gralheira D’água” e as da “Ribeira de Mealha” onde, em ambos os locais, se encontraram pequenas mós manuais de granito destinadas a triturar as rochas. Esta actividade terá sido exercida desde o século I d.C. ao século CXI d.C..
A descoberta do filão das lousas em 1820 por Manuel da Costa, converteu-se na maior riqueza de Canelas. As lousas vieram substituir o colmo na cobertura de quase todas as casas de Canelas e das freguesias mais próximas.
O Centro de Interpretação Geológica de Canelas e os Passadiços do Paiva são, actualmente, os pontos de maior atracção turística desta localidade do concelho de Arouca.

Cortegaça
Cortegaça é uma pequena aldeia que pertence à União das Freguesias de Covelo de Paivô e Janarde, no Concelho de Arouca, distrito de Aveiro, região do Norte, sub-região da Área Metropolitana do Porto.
A aldeia encontra-se encaixada num pequeno vale, entre a aldeia de Silveiras e a de Meitriz. Nas habitações são bem visíveis os vestígios das construções em xisto e dos telhados em lousa.
Actualmente a aldeia, apesar de bem conservada, aparenta não ter qualquer habitante em permanência.

Covelo de Paivô
Covelo de Paivô é um lugar da União das Freguesias de Covelo de Paivô e Janarde, com sede em Silveiras - Janarde, concelho de Arouca, no distrito de Aveiro, região do Norte, sub-região da Área Metropolitana do Porto.
Encontra-se integrada no Maciço da Gralheira, mais especificamente, na Serra da Arada.
A origem de povoados nesta região é anterior à fundação da nacionalidade e mesmo ao domínio Romano, pois em 1946 foi encontrada em Regoufe uma pulseira de ouro com o peso de 171 gramas, formada por dois troncos de cone, ligados pela parte mais estreita, com o diâmetro num dos bordos externos de 67,5 milímetros, e no outro de 69,5 milímetros e com 30 milímetros de altura. Por dentro é lisa e por fora tem, junto de cada bordo, dois sulcos paralelos e pequenas incisões oblíquas, em grupos de treze. Esta pulseira, do período Romano, encontra-se no Museu de Arte Sacra, em Arouca.
Constituída a freguesia, eclesiasticamente ficou como curato da apresentação do vigário de São Martinho das Moutas, que fazia parte do concelho de Lafões, passando mais tarde para o concelho de Sul, extinto em 24 de Outubro de 1855, passando para o concelho de São Pedro do Sul, mas, pela lei nº 653, de 16 de Fevereiro de 1917, foi anexada ao concelho de Arouca. Covelo de Paivô é a única freguesia do concelho de Arouca que pertence à diocese de Viseu.
A agricultura e a pastorícia têm, ainda hoje, um papel importante nesta região de paisagens virgens e incomparáveis, da qual a aldeia tradicional da Drave e o Rio Paivô, com as suas águas cristalinas, fazem parte integrante.

Meitriz
Meitriz é uma pequena aldeia que pertence à União das Freguesias de Covelo de Paivô e Janarde, Concelho de Arouca, distrito de Aveiro, região do Norte, sub-região da Área Metropolitana do Porto. Dista da sua sede concelhia, Arouca, cerca de 22 km.
Junto à aldeia, o Rio Paiva separa Meitriz do lugar de Além do Barco. Há alguns anos atrás a travessia do rio fazia-se de barco, único meio de ligação entre as duas margens. Hoje existe uma ponte e uma pequena praia fluvial com zona de lazer.
A aldeia de Meitriz foi recentemente reconhecida e classificada com a Marca “Aldeias de Portugal“. Desta forma, passou a integrar uma rede composta por 36 Aldeias classificadas no Norte de Portugal. Este conceito “Aldeias de Portugal” visa a valorização, promoção, conservação do património rural, da cultura tradicional, da paisagem e melhoria da qualidade de vida dos seus habitantes.
Icnofosseis de Meitriz: Este geossítio compreende os afloramentos quartzíticos localizados nas duas margens do Rio Paiva, entre as aldeias de Meitriz (Arouca) e Pereiró (Castro Daire) resultado da deposição em meio marinho pouco profundo de areias, preservando inúmeras marcas de actividade de seres vivos (icnofósseis).

Merujal
Merujal é um lugar que pertence à freguesia de Urrô, concelho de Arouca, distrito de Aveiro, região do Norte, sub-região da Área Metropolitana do Porto.
Situada em plena Serra da Freita esta pequena aldeia rústica, com características profundamente rurais, mantém muitas das suas características arquitectónicas originais.
O Parque de campismo do Merujal é um parque rural instalado num pequeno bosque constituído por uma grande variedade de árvores. Tem capacidade para mais de 200 pessoas. Possui zona para auto-caravanas, caravanas e zona de tendas. É um dos ex-libris da povoação.
A Capela da Senhora da Lage, um dos monumentos religiosos do Merujal, é uma ermida de estilo Barroco com nave única, capela-mor e sacristia. No interior as coberturas dos tectos são com caixotão. Nesta capela realiza-se no dia 3 de Maio a célebre festa das cruzes, muito concorrida por gentes de Arouca e Cambra.
Junto à capela da Senhora da Lage existe uma das 3 zonas de escalada desportiva da Serra da Freita, com 5 vias de iniciação e equipadas apenas com tops.

Parque de Campismo "Refúgio da Freita"
O Parque de Campismo do Merujal conhecido por Parque de Campismo "Refúgio da Freita" é um parque rural instalado num pequeno bosque constituído por uma grande variedade de árvores nos arredores da povoação do Merujal.
Tem capacidade para 200 pessoas. Possui zona para autocaravanas e caravanas e zona de tendas.
Ao seu redor é possível a prática de Pedestrianismo, com a existência de diversos Percursos Pedestres marcados, vias equipadas para a pratica de Escalada Desportiva, vias para escalada Clássica, Canyoning e BTT, entre outras modalidades.

Póvoa das Leiras
Póvoa das Leiras é uma pequena povoação que pertence à União das Freguesias de Carvalhais e Candal, uma freguesia do concelho de São Pedro do Sul, no distrito de Viseu, região do Centro, sub-região de Viseu Dão-Lafões.
Esta aldeia e a do Candal formam um anfiteatro, pois estão situadas numa encosta escarpada da serra.
As suas habitações são caracterizadas pela predominância de xisto e o modo de sobrevivência está dependente da agricultura, com ênfase para o milho e a criação de gado.

Regoufe
Regoufe é uma aldeia da União das Freguesias de Covelo de Paivô e Janarde, concelho de Arouca, distrito de Aveiro, região do Norte, sub-região da Área Metropolitana do Porto.
A presença de minerais exploráveis nesta região, nomeadamente o volfrâmio, atraiu as atenções de empresas mineiras estrangeiras, tendo a 9 de Janeiro de 1915 sido concedido o primeiro alvará de exploração da denominada mina de "Poça da Cadela" em Regoufe.
Junto a esta aldeia funcionou, até ao fim da Segunda Guerra Mundial, as minas da companhia Inglesa, mantendo-se a exploração do minério, embora menos intensa, até finais da década de 60 do século passado. As ruínas dessas minas e as inúmeras escombreiras são o testemunho dessa autêntica "febre do ouro negro".
É um local de visita obrigatória para quem gosta de explorar e descobrir o património que resta da exploração mineira que existiu no século passado na Serra da Arada, bem como, toda a envolvente serrana da aldeia.
Actualmente, esta aldeia vive da pastorícia e da agricultura.

Rio Caima
Rio Caima é um rio português que nasce na Serra da Freita, na freguesia de Albergaria da Serra, concelho de Arouca, distrito de Aveiro, região do Norte, sub-região da Área Metropolitana do Porto.
Pouco depois da sua nascente, a uma altitude de cerca de mil metros, este forma uma queda de água com uma altura superior a 70 metros, que dá pelo nome de “Frecha da Mizarela“, excelente local para a prática de Canyoning.
No seu percurso passa ainda pelos concelhos de Vale de Cambra, Oliveira de Azeméis e Albergaria-a-Velha, indo desaguar na margem direita do Vouga, junto da povoação de Sernada do Vouga.

Rio Paiva
Rio Paiva tem a sua nascente situada na encosta Sul da Serra de Leomil, próximo de Carapito, no concelho de Moimenta da Beira, distrito da Guarda, região do Norte, sub-região do Douro.
Desagua no lugar do Castelo, em Castelo de Paiva, local assinalado pela famosa “Ilha dos Amores”.
Os seus 108 km de extensão percorrem dez concelhos: Moimenta da Beira, Sernancelhe, Sátão, Vila Nova de Paiva, Viseu, Castro Daire, São Pedro do Sul, Arouca, Cinfães e Castelo de Paiva, entre as serras de Leomil, São Macário, Freita e Montemuro.
Este curso de água, o menos poluído da Europa, percorre persistentemente o fundo de desfiladeiros de vertentes abruptas. Nas suas margens formam-se, por vezes, praias fluviais (Paradinha, Areinho, Janarde, Meitriz, Vau e Espiunca).
O seu longo vale está dividido entre a região do Alto Paiva (de Moimenta da Beira a Vila Nova de Paiva) caracterizada por planalto formado por bosques de carvalhos e castanheiros, e o Baixo Paiva (a partir de Castro Daire até à foz) onde ganha força e se precipita com os seus famosos rápidos por uma zona montanhosa e de grandes desfiladeiros que o tornam quase inacessível em grande parte do percurso.
O Rio Paiva é um dos rios de excelência para a prática de várias actividades relacionadas com o desporto aventura em Portugal e o melhor rio do país para o rafting.
Está classificado como “Sítio de Importância Comunitária na Rede Natura 2000“.

Rio Paiva
Rio Paiva tem a sua nascente situada na encosta Sul da Serra de Leomil, próximo de Carapito, no concelho de Moimenta da Beira, distrito da Guarda, região do Norte, sub-região do Douro.
Desagua no lugar do Castelo, em Castelo de Paiva, local assinalado pela famosa “Ilha dos Amores”.
Os seus 108 km de extensão percorrem dez concelhos: Moimenta da Beira, Sernancelhe, Sátão, Vila Nova de Paiva, Viseu, Castro Daire, São Pedro do Sul, Arouca, Cinfães e Castelo de Paiva, entre as serras de Leomil, São Macário, Freita e Montemuro.
Este curso de água, o menos poluído da Europa, percorre persistentemente o fundo de desfiladeiros de vertentes abruptas. Nas suas margens formam-se, por vezes, praias fluviais (Paradinha, Areinho, Janarde, Meitriz, Vau e Espiunca).
O seu longo vale está dividido entre a região do Alto Paiva (de Moimenta da Beira a Vila Nova de Paiva) caracterizada por planalto formado por bosques de carvalhos e castanheiros, e o Baixo Paiva (a partir de Castro Daire até à foz) onde ganha força e se precipita com os seus famosos rápidos por uma zona montanhosa e de grandes desfiladeiros que o tornam quase inacessível em grande parte do percurso.
O Rio Paiva é um dos rios de excelência para a prática de várias actividades relacionadas com o desporto aventura em Portugal e o melhor rio do país para o rafting.
Está classificado como “Sítio de Importância Comunitária na Rede Natura 2000“.

Rio Paivô
Rio Paivô é um rio português afluente do Rio Paiva que nasce na Serra da Arada.
Esta linha de água nasce na Serra da Arada, ainda no lado de município de São Pedro do Sul, e atravessa a freguesia de Covelo de Paivô, desaguando no Rio Paiva.
Tem um comprimento total de 25,6 km, recebendo no seu leito as águas de inúmeras ribeiras, entre as quais as da Ribeira de Palhais e Ribeira da Bouça no Pego, da Ribeira de Regoufe perto da aldeia que lhe deu o nome, o Rio de Frades, antes de passar em Bouceguedim e, alimenta a Zona Fluvial de Ponte de Telhe para terminar nas águas do Rio Paiva, perto de Paradinha.
No verão, as margens do Rio Paivô são muito procuradas pelos banhistas, pois as águas transparentes e frescas são óptimas para uns bons mergulhos. Ao longo das suas margens ainda se podem encontrar alguns antigos e tradicionais moinhos.

Silveiras
Silveiras é uma pequena aldeia situada no Maciço da Gralheira e que faz parte do conjunto de localidades pertencentes à União das Freguesias de Covelo de Paivô e Janarde, no concelho de Arouca, distrito de Aveiro, região do Norte, sub-região da Área Metropolitana do Porto.
É uma pequena aldeia, com poucos habitantes, que mantém o casario típico desta região. Economicamente, a sua subsistência baseia-se na actividade agrícola e pastoril.
Em 1982 foi rodado nesta aldeia o filme "Na Bela Aldeia de Silveiras”, da autoria de António Amorim, com a participação dos habitantes desta aldeia. É um filme com cerca de 70 minutos de duração, sobre o quotidiano dos habitantes de Silveiras, na zona serrana de Arouca. Aos habitantes foi apenas pedido que representassem os seus próprios papéis na vida real.

Tebilhão
Tebilhão é uma povoação que pertence, actualmente, à União das freguesias de Cabreiros e Albergaria da Serra, no concelho de Arouca, distrito de Aveiro, região do Norte, sub-região da Área Metropolitana do Porto.
De pequenas dimensões e de características rústicas idênticas a outros lugares da mesma freguesia, a paisagem é predominantemente composta por courelas em socalcos.
Este encantador panorama paisagístico leva o visitante a meditar do enorme esforço que os homens aí residentes tiveram que fazer para dominar a montanha agreste e dura e construir nela aquela bucólica e cativante paisagem.
A Capela de Santa Bárbara é um dos símbolos culturais desta aldeia.
Parte ou chega desta povoação o percurso pedestre “PR6-Trilho do Carteiro” (Arouca), que permite a visita ao antigo complexo mineiro de Rio de Frades. Percurso de grande beleza mas de elevada dificuldade física.
Clique nos pontos vermelhos para abrir/fechar a informação