GR28 – De Covelo de Paivô a Silveiras – Etapa 4

Ficha Técnica

   

Esta etapa tem início na Capela de Covelo de Paivô.

Sobe-se umas centenas de metros pela estrada de acesso à povoação até a uma placa com indicação da GR28. Junto a essa placa surge um trilho empedrado, sob vegetação que sobe de forma íngreme.

Após a longa subida o trilho acaba num estradão com aspecto de ter sido alargado recentemente. O problema é que quem o fez destruiu a sinalética do percurso.

Segue-se então em frente pelo tal estradão, mantendo sempre esse caminho. Mais à frente ignora-se um desvio à esquerda, e o caminho desvia ligeiramente à direita subindo até à estrada. Nesta parte do percurso a zona é um bocado descampada e suja devido ao corte dos eucaliptos.

Subindo por trilhos de grande beleza (2014)

Na estrada segue-se o trilho situado em frente, reaparecendo novamente as marcações do percurso.

O caminho segue descendente e surge no horizonte a povoação de Silveiras. É esse o nosso destino.

A passagem em Silveiras marca o ponto em que saímos da GR28 subindo pela estrada de acesso à aldeia.

A subida leva-nos até à escola primária. Saímos da estrada principal para uma outra que, passando junto à escola, nos parece levar de volta à povoação. A estrada desce ligeiramente e quando acaba o arame farpado que veda o acesso, no lado direito do caminho, saímos por um trilho que nos levará ao alto da serra. A primeira fase desse trilho é composta por muita pedra solta e apresenta um declive acentuado. Acabada essa fase da subida abandonamos esse trilho seguindo por um outro que desvia à esquerda. Este trilho, menos definido no terreno, sobe acentuadamente até um poste de alta tensão e daí segue até à estrada, junto a uma casa em ruína.

Com Silveiras em fundo (2014)

Junto à ruína iniciamos a subida ao planalto, evitando assim descer para Regoufe por estrada. Segue-se para o lado esquerdo do cabeço do monte, a meia encosta, até chegar ao planalto. O trilho é relativamente fácil, com algum mato, mas sem grandes obstáculos. Prolongando em demasia o tempo de caminhada neste planalto, chegaremos às minas de Regoufe. Talvez seja mais aconselhado começar a aproximação à estrada mais cedo tentando evitar descer sobre as minas. A ter em conta que o planalto decorre a uma cota de altitude bem acima daquela em que decorre a estrada.

A chegada a uns edifícios em ruínas indica-nos que já estamos sobre as minas e é junto aos mesmos que se deve iniciar a descida. O facto de não termos descoberto qualquer caminho alternativo, a descida fez-se pelo cascalho resultante da actividade mineira.

ATENÇÃO! Na zona mineira deve haver chaminés de ventilação das galerias, o cascalho é traiçoeiro e a inclinação é grande. Por isso, não se deve andar em zonas cobertas de mato, porque podem esconder buracos. Todo o cuidado é pouco para evitar escorregadelas e quedas. Descer com calma, observando bem o caminho a percorrer e ver sempre onde se metem os pés. Nada de pressas enquanto se faz a descida.

O complexo mineiro é composto por diversos edifícios, com várias entradas para galerias mineiras que, pela sua imponência, é digno de uma visita.

Descendo para a Mina de Poça da Cadela em Regoufe (2014)

Sai-se desta zona mineira através do estradão de acesso ao mesmo e depois desce-se para a povoação de Regoufe junto ao muro que surge junto ao estradão.

A aldeia é bastante interessante, atendendo aos aspectos rústicos da mesma. O café existente pode dar algum apoio em alimentação e bebidas.

Em Regoufe procuram-se as marcações do percurso “PR13 – Na Senda do Paivô” (Arouca) e é por este percurso que se regressa a Covelo de Paivô.

O caminho segue por um trilho empedrado que decorre numa primeira fase ao longo da Ribeira de Regoufe e depois, na fase final, junto ao Rio Paivô.

A paisagem para as serras da Arada e Freita são magníficas e o trilho é de grande beleza.

Quase sempre descendente, o caminho leva-nos à capela de Covelo de Paivô, terminando aqui mais esta etapa.

A caminho de Covelo de Paivô (2014)

CROQUI DO PERCURSO

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DADOS TÉCNICOS

O percurso: Percurso com desníveis bastante acentuados, é apto para realizar apenas a pé. Circular, com cerca de 14 km de distância, é considerado um percurso fisicamente ‘Exigente/Muito Exigente’;

Carta militar: Nº 155;

Duração aproximada: 4 horas;

Marcações: O trilho segue o percurso “GR28 – Por Montes e Vales” (Arouca), entre Covelo de Paivô e Silveiras. Entre Silveiras e Regoufe não segue qualquer percurso marcado. Segue o percurso “PR13 – Na Senda do Paivô” (Arouca) entre Regoufe e Covelo de Paivô);

Pontos altos desta actividade: As povoações de Covelo de Paivô, Silveiras e Regoufe. As Minas de Poça da Cadela em Regoufe e a paisagem na ligação entre Regoufe e Covelo de Paivô;

Cuidados: A descida para a Mina de Poça da Cadela, em Regoufe, implica algum cuidado e atenção;

Apoios: Nas aldeias de Covelo de Paivô, Silveiras e Regoufe;

Observações: A GR28 é um percurso de Grande Rota (GR) que percorre grande parte do Maciço da Gralheira (Serra da Freita, Serra da Arada e Serra de São Macário) e uma pequena parte da Serra de Montemuro. Com o objectivo de ultrapassar as dificuldades logísticas que um percurso com estas características apresenta na sua realização por etapas, cerca de 90 quilómetros de extensão em terreno de montanha, com acesso rodoviário por vezes difícil ou limitado, decidimos tentar fazer com que cada etapa linear se transformasse em etapa circular. Para isso recorreu-se a outros trilhos e/ou outras passagens para regressar ao ponto inicial. Pelas razões apontadas, estas Fichas Técnicas abrangem muitos mais quilómetros e trilhos do que o percurso identificado como “GR28 – Por Montes e Vales” (Arouca).
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Início e fim do percurso: Covelo de Paivô (Capela) – Coordenadas GPS: (Latitude: 40.884675326381284 ou 40° 53′ 4,82666″ N) e (Longitude: -8.163342028856277 ou 8° 9′ 48,0329″ W);

GPS: Sim (Clique para download).

Folheto (Download):