GR28 – De Tebilhão a Candal – Etapa 2

Ficha Técnica

   

Esta etapa tem início junto à capela de Santa Bárbara, em Tebilhão.

Na entrada para a aldeia, junto aos moinhos de água, encontra-se a placa da GR28. Por esse caminho desce-se até à aldeia, atravessando a mesma a caminho de Cabreiros e seguindo em simultâneo o percurso “PR6 – Caminho do Carteiro” (Arouca).

Após a passagem pela povoação o trilho decorre por caminhos entre campos lavrados descendo até à ribeira de Tebilhão. A passagem sobre a ribeira é feita através de uma velha ponte junto a uma alminha e a um velho moinho de água.

A partir desse ponto o percurso inicia a subida a Cabreiros. Numa primeira fase a subida é mais íngreme mas, com o aproximar da povoação, vai-se tornando um pouco mais suave.

Na chegada a Cabreiros o percurso vira à direita, subindo a povoação e afastando-se do PR6. Sobe até chegar à estrada na qual segue até à povoação do Candal.

A caminho de Cabreiros (2014)

É nesta fase que o percurso abandona a GR28 e segue agora pelo percurso “PR2 – Rota das Bétulas” (São Pedro do Sul). A partir do Candal e até se chegar ao Parque Eólico das Chãs a subida é única e constante. A primeira parte, ainda dentro da povoação, segue por um caminho em paralelos, passando depois a um trilho empedrado. Um pouco mais acima o caminho está degradado devido a obras de construção da continuação da variante que vem até ao Candal.

No percurso aberto pelas máquinas vira-se um pouco à direita e depois sobe-se por uma ladeira com marcas dos rodados das máquinas, também ela degradada. Um pouco mais acima entra-se finalmente no antigo e bonito trilho que sobe a encosta. O trilho é empedrado, com vestígios de antigos rodados cravados nas rochas.

A subida é longa, por vezes escorregadia, devido ao empedrado do percurso, apresentando um desnível considerável.

A chegada às eólicas marca o final da subida e o trilho dirige-se ao estradão de acesso a esses monstros metálicos.

No estradão afastamo-nos do PR2, seguindo para a direita na direcção da eólica mais a Ocidente. Duas eólicas antes da última saímos do estradão para o lado esquerdo, fora de trilho, passando por pedras e mato e descendo para o estradão da linha de eólicas situada mais abaixo.

Em Cabreiros (2014)

No estradão viramos para a direita, saindo pouco depois do mesmo por um velho trilho meio dissimulado no terreno.

As ruínas das antigas Minas das Chãs surgirão à nossa direita e, após um curva no caminho, chegaremos ao antigo edifício da lavaria e a outros edifícios em completa ruína.

Junto aos edifícios existe uma entrada para uma das minas, um pouco escondida pelo mato.

O percurso continua pelo antigo trilho mineiro descendo na direcção de Cabreiros. Numa primeira bifurcação segue-se pelo caminho da direita e em breve o trilho torna-se mais descendente e degradado.

O caminho a trilhar deve ser sempre o descendente e após longa descida em ziguezague encontra-se uma encruzilhada composta por três caminhos. Opta-se pelo caminho do meio situado à esquerda de quem desce. Este pequeno troço leva-nos directamente à estrada que liga Manhouce a Cabreiros.

Desce-se um pouco pela estrada até aparecer um caminho em paralelo, no lado direito da mesma. Esse caminho passa no interior de Cabreiros e leva-nos até à estrada principal, evitando algumas centenas de metros a mais de caminhada em alcatrão.

Da estrada segue-se na direcção do cruzeiro, situado em frente, e daí na direcção da igreja local.

Subindo a serra (2014)

Passa-se junto à igreja e vira-se, de seguida, à esquerda, descendo por um caminho empedrado até passar sobre uma pequena ribeira.

O trilho segue entre muros e desce por entre alguma vegetação. Este caminho com o solo molhado é bastante escorregadio.

No final da descida segue-se para a esquerda por um trilho de pé posto que acaba por seguir ao longo de uma velha levada de água.

A levada é interrompida por um caminho que a cruza, mas o nosso percurso segue novamente pela levada que surge do outro lado do referido caminho. Deve-se ignorar o caminho descendente.

Pela levada ou pelo muro da mesma continua-se a caminhada até a uma mariola que surgirá um pouco mais à frente no lado direito do muro. A levada termina pouco depois junto a um velho portão. Se chegar ao portão volte ligeiramente atrás.

Saindo junto à mariola inicia-se uma descida, entre vegetação, na direcção de forte ruído de água a correr. Pelo caminho algumas passagens estreitas entre pedras relembram os tempos em que estas passagens impediam o gado de prosseguir o caminho.

Uma pequena ponte permite ultrapassar a ribeira sob a qual a água corre e salta pelas pedras do leito acidentado.

Após a passagem pela ponte o caminho continua para o lado direito e desce depois para junto de um velho moinho de água abandonado e em ruína. Este caminho, quando molhado, pode ser bastante escorregadio. Junto ao moinho mais uma ponte permite a passagem sobre nova ribeira. Após a ponte inicia-se uma subida algo íngreme, sobre pedras polidas e escorregadias, até aos campos de Tebilhão.

Já nos campos visualiza-se a aldeia de Tebilhão e, no sentido oposto, a aldeia de Cabreiros. Seguindo o trilho rapidamente se chega à povoação e, já dentro dela, segue-se pelo caminho que surge do lado esquerdo. Sobe-se até ao ponto onde iniciámos a actividade, a Capela de Santa Bárbara.

Por trilhos de grande beleza no retorno a Tebilhão (2014)

CROQUI DO PERCURSO

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DADOS TÉCNICOS

O percurso: Percurso com desníveis algo acentuados, é apto para realizar apenas a pé. Circular, com cerca de 13 km de distância, é considerado um percurso fisicamente ‘Moderado/Exigente’;

Carta militar: Nº 155;

Duração aproximada: 4 horas;

Marcações: O trilho segue o percurso “GR28 – Por Montes e Vales” (Arouca), entre Tebilhão e o Candal. Na subida ao parque eólico segue o percurso “PR2 – Rota das Bétulas” (São Pedro do Sul) e depois segue sem qualquer marcação nos trilhos de regresso até Tebilhão;

Pontos altos desta actividade: A passagem pelas povoações de Tebilhão, Cabreiros e Candal. O trilho e a paisagem na subida ao Parque Eólico das Chãs, as Minas das Chãs e a beleza do trilho na ligação entre Cabreiros e Tebilhão;

Cuidados: Algumas zonas lajeadas que poderão estar escorregadias;

Apoios: Nas aldeias de Tebilhão, Cabreiros e Candal;

Observações: A GR28 é um percurso de Grande Rota (GR) que percorre grande parte do Maciço da Gralheira (Serra da Freita, Serra da Arada e Serra de São Macário) e uma pequena parte da Serra de Montemuro. Com o objectivo de ultrapassar as dificuldades logísticas que um percurso com estas características apresenta na sua realização por etapas, cerca de 90 quilómetros de extensão em terreno de montanha, com acesso rodoviário por vezes difícil ou limitado, decidimos tentar fazer com que cada etapa linear se transformasse em etapa circular. Para isso recorreu-se a outros trilhos e/ou outras passagens para regressar ao ponto inicial. Pelas razões apontadas, estas Fichas Técnicas abrangem muitos mais quilómetros e trilhos do que o percurso identificado como “GR28 – Por Montes e Vales” (Arouca);

Início e fim do percurso: Tebilhão (Capela de Santa Bárbara) – Coordenadas GPS: (Latitude: 40.86264114838943 ou 40° 51′ 45,5053″ N) e (Longitude: -8.200808465480804 ou 8° 12′ 2,91069″ W);

GPS: Sim (Clique para download).

Folheto (Download):