Termas de São Pedro do Sul é uma pequena vila termal que pertence à União das Freguesias de São Pedro do Sul, Várzea e Baiões, no concelho de São Pedro do Sul, distrito de Viseu, região do Centro, sub-região de Viseu Dão-Lafões. Localiza-se a 3 km da sede do município, São Pedro do Sul e surgiu devido às suas tão procuradas águas termo-minerais.

Têm já mais de dois mil anos os mais antigos testemunhos castrejos da utilização das águas termais, no local onde hoje se localizam as Termas de São Pedro do Sul. Os romanos difundiram por todo o mundo ocidental a magia das águas termais e os mais importantes e antigos vestígios patrimoniais: ainda hoje se podem ver várias componentes em pedra do que foi o “Balneum” Romano construído nos primeiros anos do século I da era cristã.

No século XII, as então denominadas Caldas Lafonenses voltam a ser objecto de interesse e notícia. Em 1152, D. Afonso Henriques reconhecendo a crescente importância da vila onde brotavam tão especiais águas, concedia o primeiro Foral à Vila do Banho, outorgando-lhe assim a importância de concelho. E é o próprio primeiro Rei de Portugal, em 1169, após fractura da perna sofrida na batalha de Badajoz, que vai recuperar fisicamente para as Caldas Lafonenses na Vila do Banho, hoje Termas de São Pedro do Sul; onde constrói uma pequena Capela a São Martinho, ainda hoje aberta ao público.

Já nos primeiros anos do século XVI, é o rei D. Manuel I que decide desenvolver as Caldas Lafonenses, construindo no local o Hospital Real das Caldas de Lafões e concedendo, em 1515, novo Foral à Vila do banho, aumentando as suas competências e importância.

Volta a ser já nos séculos XIX e XX, que as Termas de São Pedro do Sul conhecem um novo impulso e modernização. Em 1884, a Câmara Municipal de São Pedro do Sul decide construir um moderno balneário que substituirá o tricentenário Hospital Real das Caldas de Lafões. E passados dez anos, em 1894, a Rainha D. Amélia vai mesmo a banhos pela primeira vez no novo balneário, tratando de alguns problemas físicos que a apoquentavam, e com tais resultados que, um ano depois, é aprovado um Decreto Real determinando que as Caldas de Lafões se passem a denominar Caldas da Rainha D. Amélia.

No século XX com a República, em 1910, estas passam-se a denominar Termas de São Pedro do Sul. E é ainda no final do século, em 1987 que é inaugurado um novo balneário, o Centro Termal, iniciando-se na mesma altura, a modernização do Balneário existente e então já denominado Rainha D. Amélia.

A primeira década do século XXI, correspondendo ao início do 3º milénio das Termas, assinala o maior e mais significativo impulso de modernização e ampliação de toda a sua história. Actualmente, as Termas de São Pedro do Sul são as mais importantes do país, aliando o termalismo terapêutico aos serviços de saúde, bem-estar e repouso.

 

A Estância Termal

Com mais de dois mil anos de história, as Termas de São Pedro do Sul são as maiores termas a nível nacional e estão entre as maiores e melhores da Europa.

Com uma média anual de 20.000 aquistas, as Termas de São Pedro do Sul aliam as propriedades únicas da sua água à natureza esplêndida que envolta a cidade termal.

Abertas durante todo o ano, as Termas de São Pedro do Sul colocam à disposição dois balneários termais: o clássico Balneário Rainha D. Amélia e o amplo Balneário D. Afonso Henriques, ambos modernamente equipados e com uma equipa técnica qualificada.

As Termas de São Pedro do Sul têm como indicação terapêutica o tratamento das doenças do aparelho respiratório, doenças reumáticas e músculo-esqueléticas e as doenças metabólico-endócrinas.

 

PATRIMÓNIO DAS TERMAS SÃO PEDRO DO SUL