Covilhã

 
 
 
O Concelho da Covilhã
União das Freguesias de Covilhã e Canhoso
 

Covilhã é uma cidade portuguesa pertencente à União das Freguesias de Covilhã e Canhoso, no concelho homónimo da Covilhã, distrito de Castelo Branco, região do Centro, sub-região das Beiras e Serra da Estrela.

A cidade da Covilhã está situada na vertente Sudeste da Serra da Estrela e é um dos centros urbanos de maior relevo da região. O seu núcleo urbano estende-se entre os 450 e os 800 m de altitude.

É uma das “portas” para a Serra da Estrela e o seu perímetro urbano é formado por cinco freguesias: Covilhã e Canhoso (União das Freguesias), Teixoso e Sarzedo (União das Freguesias), Cantar-Galo e Vila do Carvalho (União das Freguesias), Boidobra e Tortosendo.

É sede de um município subdividido em 21 freguesias. O município é limitado a Norte pelos municípios de Seia e Manteigas, a Nordeste pela Guarda, a Leste por Belmonte, a Sul pelo Fundão e a Oeste por Pampilhosa da Serra e Arganil. Foi elevada a cidade a 20 de Outubro de 1870 pelo Rei D. Luís I, por ser “uma das vilas mais importantes do reino pela sua população e riqueza”.

Com a concessão do primeiro foral, no ano de 1186 por D. Sancho, esta tornou-se sede de um vasto termo, que mais tarde viria a estar na origem da província da Beira Baixa.

Com uma longa história e ocupação humana desde remotos tempos, a Covilhã tem na sua indústria de lanifícios uma das suas principais referências. Esta indústria iniciou-se na região ainda no tempo do rei D. Sancho I, foi desenvolvida pela comunidade judaica, tendo ganho um novo impulso em 1763 sob a ação de Marquês de Pombal que aqui fundou a Real Fábrica de Panos, tornando-se o maior centro de produção de lanifícios de todo o país.

A Covilhã é igualmente conhecida por ter sido berço de descobridores e exploradores que deram novas direções ao mundo na época dos Descobrimentos Portugueses, tendo mesmo recebido o Infante D. Henrique, o Navegador, o título de Senhor da Covilhã.

A Covilhã é herdeira de um património cultural e arquitectónico rico e único. As suas velhas fábricas com as suas imponentes chaminés e demais estruturas de apoio, impõem-se pela singularidade de uma herança industrial ímpar. Muitas igrejas revelam pequenos tesouros artísticos desde o século XII na igreja de São Martinho até aos nossos dias na igreja da Santíssima Trindade. Os palacetes da burguesia industrial datados do século XIX e princípios do século XX, constituem uma agradável surpresa com os seus apontamentos de Arte Nova. Parques, jardins, casas senhoriais e muitas Igrejas demonstram o fervor religioso da região, apresentando agradáveis e interessantes legados patrimoniais do concelho.

O ponto mais alto de Portugal Continental, a Torre (1.993 m), pertence às freguesias de Unhais da Serra (Covilhã), São Pedro (Manteigas), Loriga (Seia) e Alvoco da Serra (Seia), estando incluída em três municípios: Covilhã, Manteigas e Seia, mas dista cerca de 20 km do núcleo urbano da Covilhã, sendo a Covilhã, por isso, a cidade portuguesa mais próxima do ponto mais alto de Portugal Continental.

 

PATRIMÓNIO DA COVILHÃ

 

Covilhã – Cisterna ‘Arca de Água’

Covilhã – Estátua de Pêro da Covilhã

Covilhã – Igreja da Misericórdia

Covilhã – Igreja de Nossa Senhora da Conceição

Covilhã – Igreja de Nossa Senhora de Fátima

Covilhã – Igreja de Santa Maria Maior

Covilhã – Igreja do Sagrado Coração de Jesus

Covilhã – Memorial da ‘Casa da Hera’

Covilhã – Pelourinho

Covilhã – Rota de Arte Urbana