Miranda do Douro

 
 
 
O Concelho de Miranda do Douro
Freguesia de Miranda do Douro
 

Miranda do Douro é uma cidade pertencente à freguesia e concelho homónimos de Miranda do Douro, do qual é sede, no distrito de Bragança, região do Norte, sub-região das Terras de Trás-os-Montes.

Está situada num espigão que domina a margem direita do rio Douro, no troço internacional que separa a província Portuguesa de Trás-os-Montes da província Espanhola de Castilla y León.

A Vila de Miranda surgiu durante o reinado de D. Dinis, construída sobre as arribas do Douro e banhada pelos rios Douro e Fresno.

É pelo Tratado de Alcañices, celebrado entre D. Dinis, rei de Portugal, e Fernando IV, rei de Leão e Castela, que se dá a fundação da Vila de Miranda em 18 de Dezembro de 1286, elevando-a então à categoria de vila e aumentando-lhe os privilégios antigos.

Um dos privilégios deste foral era Miranda nunca sair da coroa. A partir desta altura, Miranda tornou-se progressivamente na mais importante das vilas muralhadas de Trás-os-Montes.

Em 10 de Julho de 1545, D. João III eleva Miranda do Douro à categoria de cidade, passando a ser a primeira diocese de Trás-os-Montes (por bula do Papa Paulo III de 22 de Maio de 1545) que amputava a arquidiocese de Braga da maior parte do território transmontano.

Assim, Miranda ficou a ser a capital de Trás-os-Montes, sede do bispado, residência do bispo, cónegos e mais autoridades eclesiásticas bem como, militares e civis.

Em 1762, no contexto da Guerra dos Sete Anos, o exército franco-espanhol, liderado pelo Marquês de Sárria, cerca a cidade de Miranda do Douro. O paiol, localizado na alcáçova do castelo, com cerca de 500 barris de pólvora, explode atingindo as defesas do castelo e alguns bairros periféricos. Desconhece-se a causa da explosão. Aproximadamente um terço da população da cidade, cerca de 400 pessoas, pereceu perante esta catástrofe, levando assim à ruína religiosa, demográfica e urbana de Miranda. Esta guerra ficou conhecida como a Guerra do Mirandum.

Quase dois anos depois, em 1764 D. Frei Aleixo Miranda Henriques (23º bispo) abandona Miranda, trocando-a por Bragança, que passava a ser outra sede episcopal definitiva e única a partir de 1780.

Duzentos anos depois, graças à construção das barragens de Picote e Miranda, o concelho assumiu-se como uma região em franco desenvolvimento e a cidade, mercê da perfeita harmonia entre o passado e o presente é, hoje, um verdadeiro museu vivo. A cidade vive de numerosos comércios (têxteis, calçado e ourivesaria) destinados aos vizinhos espanhóis, que atravessam a fronteira para fazer as suas compras.

Por isso, o concelho de Miranda do Douro é detentor de um vasto, diversificado e valioso património cultural e arquitectónico espalhado pelas suas freguesias, que continuam a preservar e divulgar parte da sua cultura por meio das suas peças manufacturadas como as Colchas feitas nos teares tradicionais, os tecidos de Saragoça e Buréis, os Bordados, Gaitas de Foles, Flautas, Castanholas e Rocas.

 

PATRIMÓNIO DE MIRANDA DO DOURO

 

Miranda do Douro – Antiga Alfândega

Miranda do Douro – Antigo Paço Episcopal

Miranda do Douro – Aqueduto de Vilarinho

Miranda do Douro – Câmara Municipal

Miranda do Douro – Capela de Santa Cruz

Miranda do Douro – Casa Burguesa

Miranda do Douro – Casa da Música Mirandesa

Miranda do Douro – Casa dos Cachorros Eróticos

Miranda do Douro – Castelo

Miranda do Douro – Fonte dos Canos

Miranda do Douro – Hospedaria do “Zambeira”

Miranda do Douro – Igreja da Misericórdia

Miranda do Douro – Igreja do Convento dos Frades Trinos

Miranda do Douro – Monumento aos Mirandeses